Entenda porque a atenção ao social e a eficiência operacional podem caminhar juntos na reciclagem de eletroeletrônicos

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) prevê “uma estratégia baseada na sustentabilidade, voltada para um cenário do uso da mão de obra como instrumento de emprego e renda”. O Banco Mundial, no estudo Wasting no Opportunity – The Case for Managing Brazil’s Electronic Waste, além de analisar os riscos de impactos ambientais futuros, também preconiza a questão social na base das ações de sustentabilidade: “a coleta e o processamento inicial do lixo eletrônico, incluindo a separação e a desmontagem (…) são atividades que geram o melhor retorno sobre o investimento em termos de criação de empregos e impacto ambiental”, diz o documento.

Estas referências, instrumentos de apoio para as premissas de atuação da BrasilReverso, nos ajudam a explicar porque valorizamos as etapas de trabalho “humanizado” na reciclagem de eletroeletrônicos e como fazemos disso um grande diferencial operacional para nossas soluções.

Antonio D’Amato, fundador e Diretor Técnico da BrasilReverso, explica: ‘’Não dá para, simplesmente, substituir todos os processos de reciclagem por máquinas. Primeiro porque perderíamos muito de nossa qualidade: automatizar uma desmontagem técnica e com substâncias contaminantes, põe em risco a o padrão original das matérias-primas e a segurança de todo o ambiente. Além disso, deixaríamos de cumprir um critério de sustentabilidade fundamental junto aos nossos colaboradores, valorizada por eles e por nossos clientes”.

“Somos uma empresa signatária do Pacto Global, e temos como propósito contribuir para a evolução social e ampliação da cidadania na comunidade onde estamos presentes. A geração de trabalho e renda para os colaboradores de Nova Odessa, onde estamos instalados, representa esse pilar”.

Antonio D’Amato, fundador e Diretor Técnico

Empregos verdes e desenvolvimento sustentável

O estudo global ‘Empregos verdes: rumo ao trabalho decente em um mundo sustentável, com baixas emissões de carbono’ define, de forma resumida, os empregos verdes como “postos de trabalho (…) que contribuem substancialmente para a preservação ou restauração da qualidade ambiental (…) que ajudam a proteger e restaurar ecossistemas e a biodiversidade; (…) descarbonizam a economia e minimizam ou evitam por completo a geração de todas as formas de resíduos e poluição.”

O gerenciamento correto do e-waste cria uma ampla demanda de trabalho em sua cadeia produtiva sustentável, da coleta à reciclagem, ocupada pelos chamados “empregos verdes”. Cálculos do Governo Federal estimam que a reciclagem do lixo eletrônico tem potencial para gerar dez mil empregos e injetar R$ 700 milhões na economia brasileira.

Colaboradoras na linha de desmontagem da BrasilReverso

Contudo, para ser considerado verde, no entanto, o emprego tem que ser seguro e saudável para o trabalhador. “O desenvolvimento sustentável está diretamente ligado ao trabalho decente”, afirma a OIT, e por isso são considerados apenas os trabalhados formais. É isso que a BrasilReverso faz, convicta que compromisso social e eficiência operacional podem caminhar juntos na reciclagem de Eletroeletrônicos.

Para mais informações sobre a política de sustentabilidade da BrasilReverso, marque aqui uma conversa com nossa head de Governança e Sustentabilidade, a Eng.ª Ambiental Camila Mattana.